Em Nacala - Porto, trabalhadores da SINER Segurança prometem paralisar com as actividades- Dec 26 2012

27/12/2012 - Chegou aos ouvidos do Juiz Móvel que trabalhadores da empresa de segurança SINER entrarão em greve caso o patronato não satisfaçam as suas exigências até antes do final do ano.

Chegou aos ouvidos do Juiz Móvel que trabalhadores da empresa de segurança SINER entrarão em greve caso o patronato não satisfaçam as suas exigências até antes do final do ano.

O juiz móvel comprometeu-se em contactar com a entidade patronal e seguiu o assunto. Leia a historia mais abaixo sobre o descontentamento dos trabalhadores da SINE. 

Trabalhadores da empresa de Segurança”, em Nacala - Porto, prometeram paralisar com as actividades a partir de do dia 01 de Janeiro próximo e por tempo indeterminado.

São no total 33 trabalhadores escalados a esta cidade portuária e estão afetos aos postos de Electricidade de Mocambique e às lojas da empresa de telefonia móvel Movitel.

Segundo os trabalhadores, estes tentaram se sucesso conversar com o patronato para poder pagar os nove meses de salário em atraso, mas este sempre recusou – se ao diálogo.

 Aqueles trabalhadores exigem do patronato o pagamento de subsídio por trabalho extraordinário, equipa mento de proteção, como botas, casacos de frio e capas de chuvas, alegando que muitos deles laboram em condições desumanas.

Alguns dos trabalhadores que falaram a nossa reportagem dizem que vezes há que não se cumpre com a carga horária e eles são sujeitos a fazerem dois turnos sem, no entanto, serem substituídos pelos seus colegas e quando assim acontece não recebem horas extras.

Os trabalhadores dizem ainda que, das poucas vezes que os salários são pagos, nem todos trabalhadores recebem, havendo entre cinco a dez que são deixados à sua sorte. “Esta é uma das formas que nós encontramos para exigir os nossos salários em atraso”, dizem os trabalhadores.

Aqueles trabalhadores dizem estar agastados com a direção da empresa, pois não há aumento salarial desde 2004 e que a tabela de remunerações é única, fixada em 2.510 meticais mensais, valor que não chega a cobrir as despesas básicas de uma família moçambicana.

Entretanto, uma equipa da empresa Electricidade de Moçambique em Nacala – Porto reuniu com os trabalhadores para os informar que a decisão tomada por eles não é a mais certa, uma vez que aqueles têm compromisso de guarnecer os estabelecimentos da instituição ao nível da província de Nampula.

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