Durante o período de suspensão, aquela construtora deverá rever os procedimentos de higiene e segurança no trabalho, e só depois é que pode voltar a assumir empreitadas. Igualmente, fica paralisada a obra de construção da mesquita em causa, pertencente à Associação Muçulmana.
São duas medidas que convergem num só objectivo: “fazer com que estas situações não voltem a acontecer”, vincou Paulino André Muthombene, inspector-geral adjunto do Trabalho, em entrevista a este diário.
A informação voou com muita rapidez através da imprensa e, na mesma data do acontecimento, a Inspecção Geral do Trabalho destacou uma brigada ao local para perceber os contornos em que o mesmo aconteceu.
“Consta que havia problemas estruturais, havia também problemas na colocação dos prumos, que não obedeceram, na nossa opinião, os procedimentos do que está definido por lei, sob o ponto de vista de segurança”, avançou Muthombene.
Segundo relatos recolhidos pelo “O País” no terreno, o acidente aconteceu por volta das 17h00 da última quarta-feira, quando dois trabalhadores moçambicanos (Emiliano Ngone, de 20 anos de idade - ferreiro; e Inoque Luís, de 25 anos - ajudante de obras) e um português identificado por Deus João Manuel Correia, de 38 anos de idade, se encontravam a trabalhar no enchimento de betão, numa pequena parte correspondente a um detalhe arquitectónico da mesquita.
Fonte: Jornal O Pais