Trabalhadores responsáveis pela reabilitação e modernização do aeroporto de Mavalane em Maputo entraram em greve para reclamar os direitos laborais não cumpridos pelo patronato. Pior, denunciam a insegurança no local de trabalho e falta da humanização das relações laborais. Em causa está a insegurança no local de trabalho bem como graves atropelos a legislação laboral
Tem sido quase recorrente. Trabalhadores ligados a empresas chineses amiúde sublevam-se para exigir seus direitos laborais que são muitas vezes atropelados ou simplesmente não cumpridos.
Aconteceu recentemente e chegou aos ouvidos do juiz móvel que, pontualmente tratou de seguir ate as últimas consequências.
Um grupo de trabalhadores ligados a empresa encarregue da reabilitação e remodelação do aeroporto de Mavalane em Maputo, aproximou o Juiz Móvel para expor os seus problemas.
Foram cerca de trezentos trabalhadores envolvidos na segunda fase de ampliação e modernização do Aeroporto de Maputo que decidiram paralisar as actividades para denunciar os maus tratos de que são vítimas do patrão "chines", responsável pela execução das obras.
Os trabalhadores reclamavam o excesso da carga laboral; o não pagamento das horas extras, maus tratos e descontos salariais não justificados.
A situação agravou-se quando semana passada um trabalhador moçambicano caiu tendo em consequência contraído ferimentos graves. Para piorar, este não beneficiou de nenhuma ajuda médica nem medicamentosa.
Este facto levou a que os trabalhadores enfurecidos demonstrassem contra o patronato. A televisão parceira do projecto Juiz Móvel foi imediatamente acionada para lá testemunhar a ira dos trabalhadores e vez uma reportagem que o caro leitor pode ver aqui: [UPLOADING TEM,