Vendas

O mercado moçambicano está em franco crescimento. Todos os dias, vemos surgirem lojas novas ou as mais antigas abrirem novas sucursais. Por este motivo, a demanda por trabalhadores na área de vendas tem crescido.

A especialização em vendas é uma aposta que todo o jovem deve fazer. A área de vendas começa no atendimento ao cliente, passa pela caixa até ao gerente da loja. É uma grande possibilidade de progressão na carreira.

Expectativa Salarial
A área de vendas em Moçambique é ainda fracamente regulamentada. E por isso mesmo, os salários são bastante irregulares e muitas vezes não existe distinção entre, por exemplo, as funções do caixa e vendedor.

Em pequenas lojas, um vendedor/caixa pode auferir um salário mensal de 3 a 4 mil meticais por mês. Em grandes supermercados e lojas de roupa, o salário pode variar entre 4 a 8 mil meticais, sem contar com prémios e comissões de venda.

O mais importante é que o candidato consiga entrar dentro da lista de trabalhadores da loja. Já dentro, é mais fácil para ele/a batalhar por melhores condições salariais e por uma progressão.
 
Requisitos
Para trabalhar como retalhistas ou seja vendedor de loja ou caixa, não se exige ao candidato mais do que a 12 ª ou equivalente. Em muitos casos, candidatos com larga experiência chegam a ser admitidos com apenas 10 ª classe.

O mais importante nesta área de trabalho, é que o candidato para alem de ser comunicativo, aprenda rápido, saiba lidar com clientes em todo o tipo de situações de stress, seja paciente e prestativo e saiba fazer cálculos.

Condições de Trabalho
As lojas em Moçambique funcionam normalmente, no período entre as 8:30 e as 18:30 horas de segunda à sexta feira. E entre as 8:30 e 13 horas aos sábados. É a este horário que os vendedores, caixas e gerentes se devem submeter.

Entretanto, alguns supermercados e grandes lojas possuem horário especial. Naturalmente, esses estabelecimentos também pagam mais aos seus trabalhadores, incluindo horas extras, quando necessário.

Apesar de ser uma área regida pela Lei de trabalho, os retalhistas continuam a ser os que mais violam a lei.
A maior parte dos trabalhadores de lojas possuem contratos precários e salários muito baixos e poucos são os que podem gozar de licença por doença ou maternidade.

 

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