18/01/2023
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A gestão financeira e de recursos humanos na Universidade Save está a gerar uma trapalhada. O problema gravita até em dívidas tanto de honorários com os docentes, ajudas de custo de 2021 não saldadas, dívidas de honorários do pós-laboral, referentes ao 2º semestre de 2022, e até de pagamentos de salários aos docentes do curso de ensino à distância. A UniSave possui, para além de contratos não visados pelo Tribunal Administrativo da Província de Gaza, avultadas dívidas com a EDM, empresa que cortou a energia no campus 1 e 2 daquela instituição pública na extensão da Maxixe, na província de Inhambane.
Para além destes factos, a gestão financeira da UniSave, que colocou a instituição em Inhambane sem energia, tem um triste cenário das receitas próprias da extensão da Maxixe, na província de Inhambane, que são canalizadas para Chongoene, na província de Gaza. Mas Catarina Tivane Nhamposse, vice-reitora da UniSave, disse em sede do contraditório que, efectivamente, durante o encerramento do exercício económico de 2021 a extensão da Maxixe, devido às limitações orçamentais e financeiras impostas pela conjuntura económica, transitou com uma dívida para o exercício económico de 2022. Entretanto, “na primeira libertação orçamental em 2022 foi feito o pagamento da dívida a favor dos funcionários e agentes do Estado visados, pelo que neste momento não existem na instituição dívidas referentes a ajudas de custo do ano 2021”.