“Após prejuízos contínuos, que ascenderam a 2,4 milhões de dólares no primeiro semestre deste ano, e face ao excesso de oferta”, a Fastjet decidiu “suspender todas as operações de voo em Moçambique”, diz o comunicado.
A companhia alega que a competição no país “começou a intensificar-se no final de 2018 com a entrada no mercado da Ethiopian Airlines como transportadora doméstica”, além da companhia estatal, a Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).
“É a decisão acertada neste momento”, sustenta Mark Hurst, director-executivo interino da Fastjet, citado no comunicado, no qual a companhia garante aos passageiros com voos comprados e que já não se realizarão serão “totalmente reembolsados”.
A companhia, que realça que esta decisão em nada afecta as suas operações no Zimbabwe, diz ainda que espera poder voltar a voar em Moçambique “quando a procura por viagens aéreas aumentar o suficiente, em comparação com a capacidade fornecida”.
A Fastjet iniciou a atividade em Moçambique há dois anos e além das suas aeronaves realizava também voos em code-share com a LAM, voos que ficam igualmente suspensos.
(PressTUR com Agência Lusa)